quinta-feira, 23 de abril de 2015

♛ Uma Pequena Forma de Amor ♛




♛   Capítulo 6º  ♛





  P.O.V


Depois da nossa dança ficamos ali deitados de bobeira vendo TV até Justin começar a reclamar que está entediado e quer fazer alguma coisa, não me importei e fiquei ignorando ele. Realmente eu estou com muita preguiça hoje.
 O Bieber não se deu por vencido e ficou cutucando meu braço dizendo:

Justin: ! ! ! ...-não aguentei e gritei.
Eu: PARA CRIATURA!-ele tomou um susto e quase caiu do sofá então fiquei rindo da cara dele.
Justin: Nem tem graça! Para se rir e vamos fazer alguma coisa produtiva.-me puxou do sofá me fazendo ficar de pé.

Eu: Poxa Bieber, uma grávida não pode ficar em paz perto de você né!?-fechei a cara.
Justin: E você é a grávida mais chata que eu já vi.-me deu um beijo na bochecha e saiu correndo pelo corredor até sumir.

 Justin voltou com uma caixa que logo eu percebi que era Twister, ele botou a caixa pra cima e gritou:

Justin: TWISTERRR!
Eu: Twister não, eu estou morrendo de preguiça.-falei manhosa.
Justin: Melhor que Banco Imobiliário.
Eu: Ok, ok. Chato!

 Abrimos a caixa estendemos o pano no chão e botamos a roleta do lado. Justin começou, ele girou e ficou mão direita no vermelho, ele se agachou e botou a mão no vermelho. Girei a roleta e deu, pé esquerdo no verde...

45 Minutos depois.

 Estávamos suando e irritando um ao outro até uma simples brincadeira virar uma competição que ambos muito competitivos querem ganhar. Acaba que eu e Justin ficamos todos tortos e torcidos e no exato momento eu girei a roleta e fiquei em uma posição bem desconfortável. Justin está praticamente com o rosto colado no meu, vi uma gota de suor escorrer pelo seu rosto bem definido, seus olhos grudados nos meus... Ele tem lindos olhos castanhos tenho que admitir.
 Por essa breve distração minhas pernas bambearam e eu me desequilibrei e cai por cima dele, fomos com tudo pro chão e em baixo de mim eu ouvi apenas um "Ai." Então eu e Justin começamos a rir ainda no chão.

Justin: Acho que eu quebrei alguma coisa.-continuou deitado.
Eu: As minhas costas estão travadas.-rimos.
Justin: Aliás, você perdeu Senhorita .-fitei o teto e respondei.
Eu: Você roubou!
Justin: O que!? Claro que não roubei, acho que nem se pode roubar no Twister.
Eu: Roubou sim Bieber!
Justin: Admita que o Bieber fodão ganhou e para de mi mimi .
Eu: Nunca! Agora é uma questão de honra.-rimos.
Justin: Empate?-ele virou o rosto e me encarou.
Eu: Empate!- fizemos um toque e nos levantamos.

 Ficamos mais um tempo jogando conversa fora até a hora que começou a escurecer e Justin me levou pra casa. Já na frente de casa dei um beijo no rosto de Justin e um abraço e sai do carro. Entrei em casa e estava tudo exatamente como eu deixei de manhã então só dei uma ajeitada na casa e fui fazer algumas coisas que Patrick me pediu pra fazer, como entrar em contato com algumas pessoas e marcar uma reunião pra amanhã e mais um monte de coisas. Fiquei até de madrugada preparando alguns papéis e então sem perceber peguei no sono...

 Acordei de madrugada e tomei banho e fui pra cama voltar a dormir. Acordei de novo porém já é de manhã, me espreguicei abri a cortina e por incrível que pareça hoje o dia estava ensolarado, me vesti e botei as papeladas na minha bolça:


 Sai correndo pela casa atrás do outro par do maldito salto, procurei por alguns minutos até achar o miserável de baixo do sofá. Calcei o salto e olhei no relógio do celular e faltavam exatamente 15 minutos pra eu chegar lá, sai correndo de casa igual uma mula manca por conta do salto e peguei um táxi já que a empresa pagava pra mim. Cheguei lá 5 minutos atrasada pra reunião corri pelos corredores sem nem dar um "Oi!" para a garota da recepção como de costume, peguei o elevador por um breve momento me lembrei do Justin e um sorriso iria brotar no meu rosto se não fosse por Patrick parado na minha frente segurando a porta do elevador e entrando. Patrick é meu patrão e diretor geral da empresa já que o dono é o pai dele, Patrick Thompsom é um homem alto de ombros largos e cabelos castanhos caju e olhos verdes, particularmente musculoso tem lá pelos 27 ou 28 anos, é extremamente exigente e pelo que os outros funcionários falam pelas costas na hora do almoço é antipático, mandão e sexy aos olhos das mulheres.

Eu: B...bom dia Sr. Thompsom!-dei um sorriso nervoso.
Patrick: Bom dia Srt. . Eu estava indo a sua procura agora mesmo já que você está atrasada pra uma das reuniões mais importantes da minha carreira e estava encarregada de preparar os papéis dos contratos.-ele se quer olhou pra mim.
Eu: Me desculpa eu juro que isso não vai voltar a se repetir. Alias eu trouce todos documentos e papéis que serão usados hoje para a reunião.-O elevador parou.
Patrick: Ok, vamos.-ele olhou brevemente pra mim- Alias você está muito bonita.-sorriu de canto e continuou andando.

 Fui o seguindo pelo extenso corredor de um dos andares mais importantes do prédio, onde ficam as salas de reuniões e as salas de alguns membros que tem cargos mais altos. O ultimo andar, onde fica a cobertura é a sala particular de Patrick Thompsom onde ele fica na maior parte do tempo.
 Continuamos andando em silencio exceto pelo som do meu salto no chão até chegarmos em uma sala ampla de vidro com uma enorme mesa com 24 cadeiras ocupadas. Menos 2 delas que eu suponho serem minha e de Patrick. Entramos na sala e dos os olhares se dirigiram para ele.
 Patrick se sentou na ponta da mesa e eu me sentei na cadeira a sua direita em silêncio, eles começaram a apresentação dos benefícios que as duas empresas teriam se assinassem o contrato e mais um monte de blábláblá que eu só prestei atenção por ser esse o meu trabalho. Depois de 20 minutos Patrick pediu os papéis e eu os entreguei para ele onde os dois presidentes de empresas diferentes assinaram seus nomes. ficamos mais uns 30 minutos ali com os colaboradores fornecendo mais idéias novas e todos começaram a apertar as mãos em despedida e eu fiquei apenas parada ao lado do Sr. Thompsom com cara de paisagem, depois o segui até sua sala onde ele se sentou em sua cadeira importada atrás de sua mesa extensa mesa. 
  Fiquei sentada de frente para ele, botei minha bolça na cadeira ao lado e a agenda em cima da mesa como geralmente faço.

Patrick: . Eu preciso que você cancele minha viajem de amanhã e remarque para o fim de semana e peça desculpas minhas pelo inconveniente.-ele digitava algo em seu computador.
Eu: Ok, mais alguma coisa?-falei prendendo meu cabelo em um coque.
Patrick: Por enquanto é só, mas eu tenho que falar sério com você mais tarde.

 Meu sangue gelou, será eu que vou ser demitida só por causa de um atraso? Droga! Claro que eu vou, ele já demitiu gente melhor por menos. Agora mesmo que eu tô fodida, gravidá com dividas e desempregada. você é o orgulho da nação.
 Quase não consegui escrever, minhas mãos estão suadas e tremulas mas por fim consegui. Liguei pra algumas pessoas remarcando de reuniões a encontros casuais. Ele faz coisa pra caramba em uma semana, fiquei até impressionada, também acabei adiando o uso do seu avião particular e mais um monte de coisa até que chegou meu horário de almoço saí as pressas da sala e fui até a cozinha dos funcionários onde tem uma longa mesa onde ele falam mal de todo mundo pelas costas. A pior delas é a Janete uma mulher de uns 24 anos de vive reclamando de todos o tempo inteiro e também a fofoqueira oficial desse prédio em questão.
 Peguei meu almoço e me sentei na mesa ao lado de um garoto novo também, então Janete começou a falar e a fofocar e aqui começou a me irritar profundamente. Uma das coisas que eu não suporto é fofoca, e ela continuou e eu parei de prestar atenção até ouvir meu nome na conversa.

Janete: A novata é que tem sorte, fica o dia todo presa naquela sala com um homem daqueles, dá pra fazer uma festinha e tanto.-ela riu com algumas amigas.- Depois que ganhou um pé na bunda da noiva deve estar na merda, soube que ele ficou com depressão e tudo naquela época que disse estar doente e tal. Provavelmente ele ta solitário e carente. Uma boa hora pra entrar em cena .-ela virou pra mim e piscou.

 Se eu tive vontade de arrancar os olhos dela e enfiar na bunda dela? Tive sim, fiz? Não, queria fazer? Obvio. Me controlei e respirei fundo pensando em uma resposta sensata o suficiente pra gente não cair na porrada.

Eu: Oi? Eu ouvi direito? Hora de entrar em cena? Ele é meu chefe e nossa relação é extremamente profissional e aliás o que ele faz ou não fora daquela sala não é problema meu e principalmente seu então por favor se coloque no seu lugar e fique quieta. O que eu faria se fosse você e não quisesse perder o emprego.-me levantei bufando de raiva da droga da mesa.

 Larguei meu prato ali na pia e saí mais cedo do meu almoço, caminhei até a recepção pra sair dali e tomar um ar, quando dei de cara com Patrick que fez sinal pra que eu me aproximasse, assim fiz. Ele começou a andar pra fora dali e eu apenas o segui, andando ele falou:

Patrick: Lembra o que eu te disse mais cedo, que precisava falar com você?
Eu: Sim, lembro.- meu músculos ficaram rígidos e tensos mas continuei andando ao seu lado.
Patrick: Você tem algo marcado pra hoje a noite?-franzi a testa achando estranho mas respondi.
Eu: Acho que não, Porque? Surgiu algum problema?
Patrick: Não nenhum problema mas eu preciso que você compareça a uma importante festa que vai acontecer está noite, é uma festa importante com muita gente importante e eu quero você lá pra me ajudar.-ele parou de andar e entrou em uma cafeteria.
Eu: Ajudar? como assim ajudar?-entrei atrás dele e fiquei parada na fila ao seu lado ainda confusa.
Patrick: Você é minha secretária, certamente eu também vou parecer um idiota se aparecer sozinho na frente daquelas pessoas.
Eu: Você está me convidando pra festa?-a credulidade em minha voz ficou bem notável.
Patrick: Na verdade é mais um aviso do que um convite.-ele virou pra mulher do caixa e disse.- um café expresso e um cappuccino pra viajem.

 Fiquei com cara de paisagem e ele me entregou o cappuccino pra mim e voltamos pra empresa, na verdade é de wisky que eu estou precisando e não cappuccino. Essa história está meio estranha mas o lado bom é que eu não vou ser demitida. Um ponto pra !
 Fiquei o resto do dia pensando nesta bosta de festa que vai ter hoje de noite, acabou meu horário e eu fui pra rua e fiquei em frente a empresa esperando Justin que me ligou mais cedo dizendo que viria me buscar. Ouvi uma buzina e era ele, entrei no carro botei o sinto e ele perguntou.

Justin: E ai? como foi seu dia?-pensei na loucura que foi meu dia.
Eu: Confuso... E o seu?
Justin: Bom. Mas por que confuso?-ele olhou pra mim e deu partida no carro.
Eu: Bom, meu chefe disse que queria ter uma conversa séria comigo. Pensei que iria ser demitida por que me atrasei mas ele me convidou pra ir a uma festa de negócios logo depois que eu tive uma quase briga com uma mulher que insinuou coisas idiotas ao meu respeito.-ele arregalou os olhos e disse:
Justin: Uou, é bastante coisa pra um dia só.
Eu: Pode crer que é!

 Chegamos na minha casa e eu me joguei no sofá e afundei o rosto na almofada soltando um "Odeio minha vida" que provavelmente saiu mais como um "Ofehio mia vithia". Justin ouviu e riu ligando a televisão e se jogando no outro sofá. 
 Descansei um pouco ali e fui tomar um banho bem relaxante e demorado pra ver se tirava esse nervosismo de mim, saí com um roupão e comecei a escolher alguma roupa mas eu não tenho nenhuma pra esse tipo de evento, comecei a fuçar os cantos mais desconhecidos do meu armário em busca de algo que preta-se e o Justin não me ajudou só ficou rindo do meu nervosismo até que a porta tocou, mandei Justin atender, depois de um tempo ele voltou com uma caixa na mão, era uma caixa chique e bonita com alguns detalhes em azul e cinza, estranhei mas o Justin disse que era endereçado a " " então abri e ali dentro avia um tecido vermelho, ergui ele na minha frente e era um belo vestido longo vermelho.

Eu: Caralho!-murmurei.
Justin: Espera, tem um bilhete na caixa.-peguei o bilhete e li em voz alta.
Eu: "Mandei minha governanta comprar para você, achei não estaria preparada para um evento deste. Ass: Patrick Thompsom."-Justin me encarava estranho.
Justin: Você não vai com esse vestido né?-ele encarou o vestido estendido em cima da cama.
Eu: O que? Claro que vou, eu não tenho outro pra ir.
Justin: Olha só esse decote.-ele apontou pro vestido- você está grávida.
Eu: E o que isso tem a ver?-olhei confusa pra ele.
Justin: Isso é pedofilia! Ele tem quantos anos? 30...40!-sua voz continha um pouco de irritação.
Eu: Pedofilia? Pirou Justin, ele é meu patrão e não tem a menor chance de ele tentar algo... Sou só eu.-cheguei perto dele...Perto de mais.
Justin: Esse é o problema.-murmurou perto do meu rosto.
Eu: Qual é o problema?
Justin: O problema é que é você, ele te escolheu pra ir com ele em uma festa cheia de magnatas cheios de grana em uma festa onde só servem caviar e tocam musica clássica.-o tom irritado voltou.
Eu: Justin, para de ser infantil! Eu vou a essa festa e com esse vestido, VOCÊ NÃO É MEU PAI E NEM É RESPONSÁVEL POR MIM!-gritei.

 Sai bufando do quarto e me tranquei no banheiro, fiz a maquiagem e arrumei o cabelo, fui até o quarto e Justin não estava mais lá. Botei o vestido e nem exitei em botar um tênis All Star preto, já que fiquei o dia todo de salto não aguentaria ficar uma noite toda também aliás o vestido vai cobrir o tênis mesmo.


 Já pronta botei o celular um um bolça de mão pequena e caminhei até a sala onde Justin estava sentado no sofá de costas pra mim com as mão sobre o rosto, cocei a garganta e ele se virou pra mim e se levantou imediatamente, seus olhos me fitaram dos pés a cabeça e ele abriu a boca algumas vezes mas nenhuma palavra foi dita até que finalmente ele disse:

Justin: Me desculpa agir daquele jeito com você Flor, não era minha intenção eu só queria te proteger.-seus olhos brilhavam mais seu rosto estava sério a espera de uma resposta, exitei um pouco e disse:
Eu: Tudo bem, desculpa ter gritado com você. Não foi certo, eu estava nervosa e brava.-balancei a cabeça me livrando daquele momento ruim.

 Justin se aproximou e me envolveu em seus braços acolhedores, musculosos e tatuados, o melhor lugar onde eu poderia estar nesse momento, ele me puxou pra mais perto e me apertou eu retribui o gesto e descansei minha cabeça na curva do seu pescoço onde senti o melhor perfume da história dos perfumes, o perfume dele. Nos soltamos quando eu ouvi batidas na porta, fui até lá e atendi era Patrick Thompsom vestido uma blusa social branca com as mangas até os cotovelos calça e sapatos sociais também, ele sorriu e disse:

Patrick: Ficou ótimo em você.-botou as mãos nos bolsos.
Eu: Obrigado.-sorri e Justin apareceu no meu lado na porta e disse:
Justin: Sou Justin Bieber..-estendeu a mão.
Patrick: Patrick Thompsom.-respondeu e apertou sua mão.- Hum... é melhor nós irmos se não vamos nos atrasar.
Eu: Ok.- Justin virou pra mim me abraçou e disse:
Justin: Se cuida .
Eu: pode deixar.

 Caminhei até o portão onde avia uma Ferrari branca nos esperando, Patrick abriu a porta para mim, entrei e ele deu a volta no carro fazendo o mesmo. Entrou e botamos o sinto, ficamos um bom tempo em silencio até ele começar a falar.

Patrick: Seu namorado parece estar bravo. Desculpa eu não queria te causar problemas.-ele mantinha os olhos na estrada.
Eu: Justin não é meu namorado é meu melhor amigo e você não me causou problemas.-respondi normalmente, sem rodeios.
Patrick: Oh me desculpe...É que eu já tinha visto ele te buscar na empresa algumas vezes e achei que...Desculpa.
Eu: Tudo bem.

 Continuamos em silêncio apenas com o ronco do motor me provando que ainda não fiquei surda. 45 minutos de carro e minha bunda está quase virando pó de tão quadrada, sim não tem lógica mas foda-se. O ronco da Ferrari parou e Patrick saiu e abriu a porta pra mim estendeu a mão pra me ajudar a sair, aceitei apenas por educação olhei para a estrada e nós estamos no maior e mais luxuoso Hotel do  Canadá, andamos pelo hotel até o salão de festa principal onde passamos por uma extensa porta branca que dá vista para um imenso e lindo salão que me lembra os que vi em reportagens sobre castelos do século 18, o teto é todo trabalhado com pinturas e esculturas belíssimas. Entramos e Patrick estava ao meu lado, eu quando digo ao meu lado quero dizer quase colado em mim, ele nós levou até uma mesa pequena com 4 lugares em um lugar notável perto de um palco que havia ali.

 Fiquei olhando pro teto ainda não acreditando que eu parecia a única naquela festa que estava deslumbrada com aquela linda arte, Patrick reparou e disse:

Patrick: Lindo né? Foi feito para se parecer com o de um castelo.-desviei minha atenção do teto para ele.
Eu: É realmente belíssimo, nunca vi nada assim.
Patrick: Então você deveria ir a Inglaterra lá eles tem vários tetos desse estilo.-ele sorrio.
Eu: Me parece tentador, mas creio que eu não teria coragem de sair do Canadá.-olhei pras minhas mãos entrelaçadas em cima da mesa.
Patrick: Você nunca saiu do Canadá.-perguntou abismado.
Eu: Não que eu me lembre.-respondi envergonhada.
Patrick: Você deveria tentar, faz muito bem conhecer lugares novos, novos hábitos, pessoas, crenças.
Eu: Talvez um dia, quem sabe?-sorri minimamente.

 Um garçom veio até a mesa e Patrick pediu wisky e eu pedi apenas uma água, ficamos ali sem falar nada apenas ouvindo aquela musica lenta e clássica que estava me dando sono como uma canção de ninar. Patrick se levantou e disse:

 Patrick: Vamos dar um "Oi" para algumas pessoas.
Eu: Ok.

 O segui até o meio do salão onde havia um grupinho de pessoas, todos com roupas bonitas e provavelmente caras, Patrick cumprimentou todos os homens e algumas das mulheres que estavam ali então me apresentou:

Patrick: Essa é minha secretária e acompanhante .-Apertei a mão de todos.
Eu: É um prazer conhece-los.-forcei um sorriso.

 Depois daquela apresentação formal eu fiquei em silêncio na minha e ria de vez enquanto quando eles contavam sua história engraçadas de gente rica, eu estou tão entediada e ficando com raiva dessa mulher ruiva me encarando como se eu fosse uma prostituta, ela está usando um vestido preto curto e um salto altíssimo, estava cheia de jóias que provavelmente são mais caras que minha casa e mais pesadas também ao julgar pelas suas orelhas que estão quase arrastando no chão de tão pesado que é o brinco. Ri pra caralho internamente.
 Fiquei a noite toda no meio daquelas pessoas fúteis que só sabem falar de dinheiro e negócios, eu estou prestes a me enforcar com os lindos guardanapos se seda deles. Patrick se aproximou e murmurou no meu ouvido:

Patrick: Vamos dançar?
Eu: Pode ser.-ele pegou na minha mão e nos guiou até a pista de dança.

 Estava tocando uma musica lenta só havia nos dois dançando ali, ele repousou sua mão na minha cintura e a outra segurava minha outra mão, o ritmo é lento e melódico Patrick é uns 25 centímetros maior que eu então ele meio que tem que olhar pra baixo para me guiar na dança. Ainda dançando ele falou perto do meu ouvido, alto o suficiente para apenas nos dois escutarmos.

Patrick: Essas festas não são tão ruins como parecem.
Eu: Depende do ponto de vista.
Patrick: Por que você sempre responde assim?-ele franziu a testa.
Eu: Assim como?-me fiz de desentendida.
Patrick: Você sempre tem uma resposta arranjada, como se soubesse cada passo meu.-ele me fez rodopiar.
Eu: Eu não sei seus passos. Eu sei os meus.-ele sorrio.
Patrick: Você é uma garota imprevisível .

 O tempo acabou passando rápido quando começamos a dançar, o relógio do meu celular marcava meia noite e quinze e tinham umas 12 ligações não atendidas do Justin, então pedi para que Patrick me leva-se para casa, ele se despediu de algumas pessoas e voltamos no mesmo silêncio que fomos.
 A Ferrari parou com um ronco e eu me despedi com um rápido tchau e saí quase correndo do carro, ouvi o barulho do carro indo em bora e caminhei pela calçada, abri o portão devagar e caminhei lentamente pelo quintal com uma tremenda dor nas pernas olhei em baixo do tapete onde Justin deveria ter deixado as chaves mais não estava ali, me levantei e abri a porta que abriu com uma rangido e imediatamente Justin que estava de pé andando de um lado pro outro me abraçou apertado.

Justin: Sua lunática, por que não atendeu o celular?- me soltou.
Eu: O celular estava no silencioso Justin, e se te consola a festa foi um porre.-me apoiei nele pra tirar os tênis.- Tô morrendo de dor nas pernas.-resmunguei.
Justin: Eu que estava morrendo de preocupação , eu não gostei da fuça daquele cara.-franziu a testa e seus lábios de retraíram em uma linha fina.
Eu: Já discutimos isso antes de eu sair, Justin por favor! Eu estou cansada.-o encarei.
Justin: Você bebeu?-ele disse sério.
Eu: Claro que não Justin! Eu não cometeria esse erro duas vezes.
Justin: Desculpa é que eu me preocupo tanto com essa criança e com você, eu me sinto responsável por vocês.-ele moveu os lábios nervoso.


Eu: Eu fico feliz por isso Justin, fico mesmo... Mais tem coisas que eu posso lidar sozinha Ok?
Justin: A questão é... Você quer lidar com isso sozinha?

 Ele olhou tão profundamente nos meus olhos que eu senti minha alma sendo invadida pelos seus olhos cor de mel. Então ele continuou.

Justin: Você e essa criança, são tudo que eu tenho agora e mesmo não sendo de sangue eu sinto que esse bebê é praticamente um terço meu.-eu ri.
Eu: Um terço seu? É... Eu posso conviver com isso.-ele sorrio pra mim.- Eu agradeço todos os dias a Deus por ter colocado alguém como você na minha vida.
Justin: Talvez isso seja apenas o que sempre foi pra ser, aposto que já estava escrito lá em cima que essa seria a nossa história.

 Justin tocou meu rosto com as duas mãos e pressionou seus lábios contra minha testa, ele os repousou ali por um tempo mas infelizmente os separou da minha testa e aquela sensação perfeita da sua boca tocando minha pele se afastou e ele também.ele pegou as chaves do seu carro na mesinha da sala e quando ele iria abrir a porta eu o impedi.

Eu: Justin, por favor, fica aqui essa noite.

 Eu o encarei, via a hesitação nos seus olhos e ele assim como eu sabia que talvez aquilo não seria o certo a fazer mas na real? O que é o certo a fazer? E eu realmente não me importo contanto que ele esteja comigo. Justin Guardou as chaves no bolço e disse:

Justin: Vamos dormir, você deve estar cansada.-passou o braço sobre os meus ombros e fomos para o quarto.


Narrador P.O.V

 Naquela noite ambos dormiram em paz, pois sabiam que ali do lado repousava a pessoa que os trazia a paz de volta, como a calmaria antes da tempestade como a parte que faltava um no outro.
 O bebê continua a crescer dentro da barriga da sua mãe, ele ainda não intende o que acontece a sua volta mas ele sente com seu coração ainda em formação algo a mais, algo especial. Ele sente o amor que emana dos dois toda vez que se tocam.


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Oi minhas tesudas Sweet's, Sim eu estou
meio sumida mas eu posso explicar!
A escola tá foda, a vida ta foda e o mundo tá foda e a preguiça
também tá foda então é isso.
Obrigado pelos comentários e um beijão!



4 comentários:

  1. Respostas
    1. Já comecei o 7° Aqui, beijão e obrigado pelo comentário Sweet! (u3u)

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  2. PQP KSHEIWHWHWKEJEJE
    MARAVILHOSOOOOO POSTA MAIS PLEASEEE *---------------*
    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥

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    1. Segura o forninho Sweet que o 7° já está chegando (u3u)

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